sábado, 28 de junho de 2014

Aqui é Brasil véio!

Na minha vida, que completou 40 anos estes dias, me lembro de ter chorado três vezes por causa de Futebol ...
1ª - quando o time do Brasil de 1982, perdeu para a Itália, eu tinha 8 anos e estava maravilhado assistindo Zico, Sócrates, Falcão, Leandro, Júnior, Eder e companhia; com certeza o melhor time de futebol que já vi em campo ser eliminado em uma copa do mundo! Nem quero comentar isto!;
2ª - Copa de 2014 - Luizito Soàrez, o mordedor del Uruguay, fazendo dois gols e dando uma entrevista de pura raça e emoção sobre a sua recuperação de uma cirurgia no joelho ... foi muita emoção, o garoto jogou demais e o Uruguay se superou!;
3ª - Copa de 2014 - Julio Cesar dando uma entrevista sobre a defesa de dois pênaltis depois de um jogo dificílimo contra o Chile nas oitavas da copa ... enquanto ele pegava os pênaltis eu torcia, e muito por este goleiro, que na minha opinião foi muito injustiçado na copa de 2010 levando a culpa de uma derrota por uma jogada, uma falha em, sei lá, 8 anos de carreira ... desde então, a carreira do garoto despencou, jogando em times medíocres mesmo sendo um dos melhores goleiros do mundo, eu não compreendia isto e achava, ou acho, que este ostracismo vem da tremenda injustiça cometida com o arqueiro na infame copa de 2010. Hoje ele disse antes dos pênaltis para os seus companheiros que pegaria três, pegou dois, mas foi o suficiente!
Chorei em sua entrevista por que ele disse, chorando, que só Deus e sua família sabem a dificuldade pela qual ele passou, deve ter sido uma barra, e pensando nisto chorei junto. Eu, como torcedor e admirador do mesmo desde o início de sua carreira, torci, e muito, para que ele tivesse um dia de herói como este. Sofri, mas pude ver que o futebol pode recompensar e fazer algumas justiças quando existem situações injustas!
É evidente que Julio não está em sua melhor forma (ele estava em 2010), mas mesmo assim é melhor goleiro que um monte que existe por aí defendendo grandes clubes, meu desejo é que ele continue jogando bem nesta Copa e que, no fim, mesmo tendo um time medíocre, consigamos ganhar esta copa, com certeza, a melhor copa do mundo de futebol que assisti desde 1982!

Valeu Seleção! Valeu Júlio Cesar! Aqui é Brasil ... Prá cima deles Seleção!

Que Copa! Que Copa!!!!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O Imperador - Sangue dos Deuses

E quando eu achava, pela segunda vez (inicialmente achava que a mesma era uma trilogia), que a série havia terminado, Conn Iggulden solta mais um livro, para variar excelente.
Sangue dos Deuses começa exatamente na última cena do Deuses da Guerra, e conta nos a história do que aconteceu depois da morte de Julio Cesar.
Embora o livro descreva a guerra civil desencadeada a partir da morte de Cesar, este descreve mais as jogadas políticas para que exércitos romanos fossem adquiridos do que batalhas propriamente ditas. No fim é uma história de vingança e de como Roma obteve o seu primeiro, Julio Cesar não era considerado um, Imperador, o que garoto que conhecemos nos outros livros como Ottaviano.
É uma boa leitura, um complemento à excelente série que trata de Julio Cesar, recomendo a série fortemente, e consequentemente este livro.
Longos Dias e Belas Noites.
 

quinta-feira, 6 de março de 2014

Livro - 1356

Este livro marca o retorno de um dos principais personagens fictícios de Bernard Cornwell, o herói da saga "A busca do Graal", o arqueiro Thomas de Hookton. Desta vez ele participa da batalha de Poitiers, que se deu em 19 de Setembro de 1356, no primeiro período da guerra dos 100 anos.
Desta vez Thomas aparece como líder de um bando de guerreiros e suas aventuras o levam atrás de um artefato sagrado ... a busca passa por diversas partes da França e por pequenas batalhas e escaramuças, como sempre descritas muito bem por Cornwell.
Novamente o Exército Inglês vence uma batalha em desvantagem numérica e, neste caso, num terreno desfavorável também.
É um bom livro, muito bem escrito. Recomendo! 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Descupe a Ausência ...

Devidos à problemas, e que problemas, educacionais estive ausente por quase um ano. Estes problemas educacionais reduziram bem o meu ritmo de leitura/audição/visualização de itens culturais, consequentemente, não tive muito tempo para escrever sobre o escasso material acessado este ano. Mas vou, aproveitar o pouco de tempo que tenho agora e resumir o que rolou este ano.

1. Livros: Conquistador - este livro finaliza a saga de Gengis Khan e seus filhos. O padrão de escrita de Conn Igguldenn é altíssimo e este livro conta a história de como Kublai-Khan dominou o reino de seu pai e o estendeu para a China. Excelente livro, excelente série. Aconselho a série fortemente!

O Hobbit - Não é um livro ruim, entretanto, é muito aquém do que tinham me informado, sendo assim, se gera uma grande expectativa e quando se lê ... O livro é para o público pré-adolescente/adolescente e não me encheu muito os olhos (mesmo assim é bem melhor que o filme). Se você tem menos do que 15 anos, aconselho, caso contrário, não.

Casagrande e Seus Demônios - É um livro denso, sobre drogas e como elas podem acabar com a vida de alguém, as drogas não respeitam limites monetários, familiares, sociais ou espirituais. Normalmente elas devastam a vida do usuário e junto com isto de todos que estão à sua volta. Bom livro, muito bem escrito, meu problema com ele não foi realmente com ele, foi que eu comprei o livro do Vampeta ...

Memórias do velho Vamp - É uma delícia de livro, cheio de grandes histórias sobre ídolos e anônimos do futebol, uma linguagem bem simples, de facílima leitura e de dar muita risada, quando comprei li o primeiro capítulo, por que estava lendo o livro do Casagrande, e simplesmente não fui capaz de largá-lo. Recomendo para pessoas que gostam de futebol e que não são carrancudas.

Inferno - O tão aguardado livro de Dan Brown seguiu a mesma receita dos demais, Robert Langdon, uma mocinha, alguns bandidos que não sabemos ao certo de onde vem, e uma comunidade secreta. Em seu livro anterior, O Símbolo Perdido, Dan Brown explorou a Maçonaria, e não apresentou os detalhes sórdidos da mesma e nem desvendou um segredo se quer da mesma, que no fim é o que esperávamos ler e foi uma grande decepção com uma história bem abaixo da média. A frustração continua neste livro, a história era melhor, entretanto a comunidade secreta não foi explorada como esperamos em suas história. As descrições de Florença nos fazem ter vontade de pegar um avião e partir prá lá. A história se baseia no livro "A Divina Comédia" (extremamente difícil de se ler, juro que tentei), mais precisamente no capítulo parte "Inferno". Confesso: NÃO GOSTEI DO TÍTULO, mas no fim é uma boa leitura.

O Enigma de Jefferson - É o 10º Livro de Steve Berry, é um bom livro e, como o seu mentor, Dan Brown, ele fixa um personagem por várias histórias, ele também fala de Comunidades, a diferença é que ele ressuscita algumas, neste ele ressuscitou os piratas e contou uma história bem interessante de como corsários, que na realidade não passavam de piratas com autorização governamental para a prática da pirataria, ajudaram o desenvolvimento dos EUA. Não é o melhor livro de Berry, mas com certeza não é o pior. Boa leitura.

A torre das almas - Eduardo Spohr, autor da série "A Torre das Almas." escreveu este livreto (spin-off) sobre a série (segundo a loja de Livros do Android), eu não conheço a série, mas achei o livro bem escrito. O tema, prá mim, é polêmico, trata de possessão e de batalhas de Anjos, de uma forma que eu não corroboro, mas é um bom livro, tive vontade de ler a série depois de ler o spin-off.

DVDs: Redescobrir - Maria Rita, com uma banda impecável, canta músicas eternizadas por sua mãe, Elis Regina. A qualidade é imensa e o crescimento de Maria Rita ao longo dos 10 anos de carreira é gritante. O repertório do DVD é excelente e a cantora coloca sua marca. Cada música tem uma interpretação própria diferente de sua mãe, embora não muito distante, é o charme de ser filha da mulher extremamente talentosa que Elis foi.

Uma história escrita pelo dedo de Deus - Eu realmente acho que Thalles Roberto está abrindo um novo horizonte para a música cristã, assim como aconteceu quando surgiram Elos, Logos, Rebanhão, Katsbarnea, Renascer Praise e as Comunidades Evangélicas em geral. Uma pegada excelente, banda maravilhosa e muita unção do Senhor vistas em sua interpretação, ministração e interação com o público. Excelente DVD, recomendo fortemente.

Show: Chão - Lenine me surpreendeu, sou guitarrista da época do rock'n roll de verdade, quando se fazia um acorde e o quanto mais pesado ele fosse melhor, gosto do Lenine por que, embora ele faça MPB, a pegada rock está muito presente em seus trabalhos. Chão é totalmente diferente, você entra num ambiente polifônico, um monte de som vindo de tudo que é lado e apenas três caras no palco, sem bateria! Muito bacana o show ... totalmente diferente de tudo que já vi.

E este ano foi isto ... fraco demais culturalmente, e pasmem, pior ainda academicamente, culturalmente ainda posso salvar, estou lendo mais alguns livros prá ver se dá ...

Longos Dias e Belas Noites!


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Morte dos Reis - Bernard Cornwell

Este é o sexto livro da série Crônicas Saxônicas! Ele trata mais dos aspectos políticos que se estabeleceram em função da morte do Rei Eduardo de Wesex (quando a Inglaterra ainda era um conjunto de reinos). O Autor apresenta a situação política e a como os Dinamarqueses tentaram se aproveitar do momento de instabilidade apresentada.
Na minha opinião, o forte do Cornwell são as descrições de batalhas, armadilhas e escaramuças militares,  neste livro existe um número reduzidos destes acontecimentos do que os livros anteriores. Apenas uma grande batalha é descrita. São focados os aspectos políticos e possíveis desdobramentos a partir da morte de Eduardo.
Sem dúvidas o pior livro da série ... vamos esperar o próximo, que ainda nem saiu na Inglaterra!!!!
Longos dias e belas noites!

domingo, 23 de dezembro de 2012

A tumba do Imperador - Steve Berry

Com outra aventura de Cotton Malone, desta vez na China, o autor mostra diversas qualidades e problemas existentes na grande nação! A história gira em torno da descoberta de uma prova da não escassez, na verdade a prova de que a produção de petróleo é infinita. Esta é uma discussão antiga, que eu, particularmente, não conhecia, sobre o petróleo ser biótico (que é o que aprendemos na escola, restos de materiais biológicos se acumularam a milhões de anos e se transformaram) ou abiótico (ser produzido infinitamente por camadas profundas da terra).
Com este fundo ele descreve a disputa pela sucessão do poder político na China e os possíveis desdobramentos para o mundo. Muitos locais são descritos enquanto Malone e Cassiopeia Vitt tentam salvar uma criança que está no meio desta briga política.
Os motivos para a trama são, no mínimo, duvidosos, mas o pano de fundo, a questão do petróleo e a sucessão política, tornam o livro interessante.
Não é o melhor dos livros de Berry, mas também não é o pior.
Longos dias e belas noites!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Império da Prata

Este é o quarto, e penúltimo, livro da série "O Conquistador" (o último livro foi lançado na Inglaterra, deve demorar mais dezoito meses para chegar por aqui) que conta a história do Império Mongol, a partir de Gensis Khan (os três volumes iniciais narram sua história).
Este livro mostra o canato de Ogedai, (um dos filhos de Gensis) e a campanha para o Oeste, comandada pelo General Tsubodai, que estendeu os domínios do Império até a Hungria.
Conn Iggulden apresenta a estrutura política Mongol da época, comandada por homens de gerra (Ogedai, Chagatai, Tsubodai e os netos de Gengis Khan), duros e que se apressavam em utilizar a força para impor suas vontades ao mundo que os rodeava. Assim o forte deste volume não está nas batalhas, cujas narrações são tão boas quanto as narrações de Bernard Cornwell, mas sim na descrição da estrutura  do grande império que se formava.
É muito legal ver a surra que os Cavaleiros Templários e os Cavaleiros Teutônicos levam dos exércitos mongóis, os caras eram uma máquina de gerra. 
A leitura é fácil e rápida. Recomendo e muito a série (bem como a série O Imperador - que conta a história de Júlio Cesar), mesmo faltando um livro, é diversão garantida!
Longos dias e belas noites!